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IFBA tem oito estudantes do campus Salvador medalhistas em olimpíada de biotecnologia

por Jamile Teixeira publicado: 02/12/2022 10h59, última modificação: 02/12/2022 13h30

Oito estudantes do campus Salvador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) conquistaram medalhas na primeira edição da Olimpíada Brasileira de Biotecnologia (OBBiotec). Num total de 24 inscrito(a)s da unidade acadêmica, um estudante foi medalhista ocupando o 2° lugar do Ensino Técnico na região Nordeste, sete estudantes foram medalhistas na categoria “Futuro Cientista” e outro(a)s cinco conquistaram honra ao mérito.

O professor Jeferson Coutinho foi o responsável pela olimpíada de biotecnologia no âmbito do campus Salvador, único campus da instituição a participar da competição neste primeiro ano. O docente fez todo o contato com a organização da OBBiotec, divulgou nas redes sociais, nas coordenações e departamentos. Pediu ainda que outros professores de biologia divulgassem a realização da olimpíada em suas turmas. “Coletei informações dos estudantes interessados, enviei livros de biotecnologia e me coloquei à disposição para sanar as eventuais dúvidas”, garante o professor que é elogiado por estudantes, principalmente, pela forma de ensinar.

Daniel Albano, 19 anos, segundo colocado do ensino técnico na região Nordeste e estudante do quarto ano do curso técnico de geologia conta que foi informado sobre a olimpíada pelo professor Coutinho. O aluno destaca que o professor ainda indicou um canal específico de biotecnologia em plataforma de vídeos que o ajudou na preparação para a OBBiotec durante seu tempo livre. “O jeito incrível dele [professor Jeferson Coutinho] ensinar fez crescer ainda mais meu amor pela biologia”, valoriza Daniel que se divertiu ao participar desta olimpíada de conhecimento.

Com assuntos surpreendentes, a competição abordou assuntos de forma que o aluno não contava: “às vezes eram mais fáceis do que eu esperava, outras vezes mais desafiadores”. Daniel compara a OBBiotec com a Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB): ”A olimpíada de biotecnologia é muito diferente da de biologia. Os assuntos são uma pequena parcela dos que a de biologia aborda”, afirma o estudante que foi ouro na OBB de 2021 e, com isso, conquistou uma bolsa de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de um curso de bioquímica pelo Instituto Butantan que é o maior produtor de vacinas e soros da América Latina e principal produtor de imunobiológicos do Brasil. Ele destaca outros bons frutos da conquista: “fiz minha família, meus amigos e minha namorada muito orgulhosos de mim” e reconhece: “Participar desse tipo de competição me dá a chance de me destacar, de mostrar para o mundo o que eu tenho para oferecer, o meu valor. Me dá oportunidade de mostrar meu talento e me recompensar por minha dedicação e paixão pela matéria”.

Premiada em diversas competições, Camille Gabriele batista, 19 anos, decidiu participar dessa olimpíada por se interessar por ciências biológicas, principalmente por assuntos ligados à pesquisa, como o desenvolvimento de fármacos, a fertilização, o melhoramento genético e a produção de vacinas. A aluna do 3° ano do curso técnico de química que foi medalhista na categoria “Futuro Cientista” acredita que as atividades extracurriculares são tão importantes quanto as que fazem parte do currículo do curso. “Elas [as atividades extracurriculares] estimulam o seu conhecimento para além da ‘caixinha’ de forma a fazer você pensar na aplicabilidade dos conhecimentos apresentados em sala de aula de forma mais dinâmica e mais rotineira. Sem contar que é um exercício mental. Aprender assuntos novos é muito bom”, opina Camille. A estudante aponta que gostou de estudar a temática conhecida como biotecnologia branca, ramo que aplica a biotecnologia no melhoramento dos processos industriais. Só neste ano, Camille foi medalhista na Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico e na Olimpíada Nacional de Ciências. Ela relata que participar da OBBiotec foi uma experiência enriquecedora "trouxe abordagens tecnológicas sobre a biologia e o desenvolvimento da biotecnologia que está presente no nosso dia a dia; como a produção de vacinas e análises sobre o coronavírus, uma temática tão atual", destaca. 

A OBBiotec foi organizada pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em parceria com diversas instituições de ensino e pesquisa em todo país. Teve como objetivo contribuir para a melhoria da educação básica nacional, por meio do estímulo à aprendizagem de biotecnologia e da competição saudável que leve à busca por novas oportunidades, crescimento individual e desenvolvimento regional. 

A cerimônia de premiação ainda não tem data para acontecer.

Premiação

2° lugar Região Nordeste Ensino Técnico

Daniel do Nascimento Albano - 4° ano do curso técnico de geologia

Medalha Futuro Cientista

Camille Gabriele Montalvão Batista - 3° ano do curso técnico de química

Cássio Oliveira Cardoso - 3° ano do curso técnico de química

Breno Oliveira de Sousa Ramos - 4° ano do curso técnico de eletrotécnica

Saulo Albuquerque Nery Castro - 3° ano do curso técnico de química

Ana Clara Leal Machado - 3° ano do curso técnico de química

Gabriel Falcão Martinez - 1° ano do curso técnico de mecânica

Esdras Almeida dos Santos - 3° ano do curso técnico de química

Honra ao mérito

Aira dos Santos Santana - 1° ano do curso técnico de química

Maria Fernanda Rosa Barreto - 1° ano do curso técnico de refrigeração

Geovana Santana da Cruz - 2° ano do curso técnico de química

Silvano Cruz do Nascimento Neto - 2° ano do curso técnico de química

Cauã Souza da Silva - 3° ano do curso técnico de química

 

Confira o resultado.

 

 

 

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